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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

o futuro do psd


O Em Agonia deve ser o tipo mais feio da Póvoa de Varzim.

É difícil encontrar alguém mais feio.

Como competidor directo talvez Macedo Vieira com aquele bigode resquício da década de 70, a época dos "hippies".

Macedo Vieira era tido como o homem mais feio da Póvoa de Varzim até este Em Agonia oferecer o jantar à Unita e, antes disso, ter junto 150 familiares num jantar.

Estão a imaginar: se todos forem feios como ele, o que é natural porque são da família, fácil se torna adivinhar a galeria de monstros presente nesse evento.

Mas este Em Agonia, em tempos, ambicionou ser Presidente da Câmara, julgo que até como concorrente de Macedo Vieira, resultando daí um azedume mútuo com reflexos no presente.

Quem disso tirou proveito foi Azeite, o come à borla, que mais uma vez encheu a pança de comida, sem largar um euro.

Agora imagine o leitor ter o Em Agonia como Presidente da Câmara:

Era a Avenida Mouzinho de Albuquerque preenchida com Hospores, cheios de enfermeiras e os poveiros mais ressequidos sexualmente em fila para levar a “picada de enfermeira”, ao som de Quim Barreiros, enquanto Em Agonia acompanhado da amante se ria desbragadamente.

Bom! Não foi para isto que o Tony Vieira me convidou para escrever.

Passemos, pois, ao assunto do dia.

O FUTURO DO PSD!

Penso que todo o cidadão poveiro se deve preocupar com o futuro do PSD local, um partido que já teve grandes pensadores políticos no passado como Silva Pereira, Manuel Agonia ou Manuel Vaz e demonstra uma grande pujança no presente, sob a batuta de dois cérebros que se guerreiam pela ideia mais brilhante para apresentarem aos poveiros: Macedo Vieira e Aires Pereira.

E o futuro, se tivermos em consideração a linhagem atrás referida, revela-se risonho a todos os títulos.

O leitor repare bem na foto.

Temos o Barrosão ao centro, um rapaz com um currículo invejável na solidariedade, e duas moças a ladeá-lo, uma desconhecida e a outra a já famosa Sandra Rita.

Comecemos pelo Barrosão.

Barrosão faz parte daquele restrito número de escribas do Póvoa Semanário, no qual se incluem dois “Manuel Maria Carrilhos” do PS local, o contabilista que ainda não viu no espelho a figura que faz a coscuvilhar com o Virgílio Tavares na porta da Ourivesaria, e o Torreão que tem por hábito oferecer livros, naquele tom entre o jocoso e o pseudo-intelectual.

Numa das últimas semanas, Barrosão escreveu um texto sobre o que se convencionou denominar “saber estar na política”, como se a expressão existisse em qualquer Manual de Ciência Política.

Afinal de contas, Barrosão, o que é “estar na política”?

E quem te disse a ti que estavas na política?

Barrosão inicia o seu texto desta forma:



É caso para dizer: coitado, não tem como passar o tempo.

A ladear Barrosão temos a tal Sandra Rita, uma moça dotada de uma certa formosura, rara no meio partidário e, consequentemente, alvo de cobiça entre colegas de partido.

A sua (ainda que normal) beleza trouxe-lhe alguns amargos de boca nas lides diárias com o Tone, na qualidade de Presidente da Varzim Lazer.

É que, ao contrário de outras, Sandra não se roçava no Tone, o que motivou enorme animosidade da parte daquele que foi tido, por todos os poveiros, como um funcionário exemplar, tão exemplar que quando se viu a braços com o processo-crime Tone pegou na esposa e inscreveu-se em tudo o que era instituição de solidariedade social, sempre pela quota mínima.

Até que no último ano de gestão da empresa municipal, quando Tone passou a entrar a horas completamente absurdas como 8 da manhã, Sandra sentiu que tinha o espaço mais arejado dentro da Varzim Lazer.

É que não obstante Tone entrar cedo, cedo saía para ir prestar serviços para a Câmara Municipal de Caminha em regime de avença, de onde só voltava no final do dia, picando novamente o cartão e regressando a casa com aquela pesada sensação do dever cumprido.

E perguntarão os leitores: Mas Macedo Vieira não sabia disso?

Sabia tão bem como quando estava no Rio de Janeiro com o Tino e mais uma corja de chulos da Póvoa de Varzim a passear à custa do dinheiro dos poveiros, e o Tone a levar com um processo disciplinar e consequente reforma compulsiva.

Ponham a Catarina Pessanha e o Virgílio Tavares a falar.

Sem “rei nem roque” a Varzim Lazer estava, como ainda está, entregue à bicharada.

Foi nessa altura que Sandra Rita, estudante de Direito, sentiu que tinha o caminho livre para fazer uns desvios na entrada de receitas, vindas da frequência dos utentes.

Sentiu, no fundo, aquilo que os políticos do partido dela continuam a sentir: a sensação de impunidade.

Porém, foi apanhada.

E como o Tone não gostava dela descarrega-lhe um processo disciplinar, cuja consequência seria o despedimento. Seria. Pensou bem o leitor.

Dois leitores deixaram AQUI o seguinte comentário sobre isto:

Caros Senhores do Povoa Online,
Como vocês gostam e bem de investigar, investiguem lá esta: Lembram-se de uma tal menina chamada Sandra Rita que trabalhou na Varzim Lazer e que foi despedida com um processo disciplinar por ser apanhada a roubar da caixa?
Pois é esta é a mesma que esteve a apresentar o jantar do PSD na sexta-feira, onde foi toda a noite elogiada pelo seu desempenho. Pois é esta é a senhora que agora tem um tacho, ou melhor uma panela nos serviços jurídicos da Câmara.
Isto é inacreditável, como é que alguém que é apanhada a roubar passa a ser porta-voz do PSD, e pior como é que é depois contratada para trabalhar na autarquia?
Será que já não há vergonha nesta Terra.
Às vezes tenho mesmo vergonha de ser Poveiro.
Ora aí está como nem tudo na vida é infinito.
Se a menina roubava na caixa da Varzim Lazer, mas não era filiada no PSD, que melhor justiça se podia fazer?
Filia-la e, arranjar uma colocação compatível dentro da estrutura. Porta-voz dos donos, com futuro assegurado pelos poveiros, lugar no covil camarário.
No meio de gente séria, e honesta, pode reclamar por direito.

Realmente assim foi. Depois de despedida Sandra Rita transitou para os serviços jurídicos da Câmara Municipal.

Mas mais ainda: passou a fazer parte do Secretariado feminino da Distrital do Porto do PSD, cujo Presidente é o nosso conhecido Marco António Costa, o senhor dos apartamentos no Porto.


Já os mais atentos perceberam quem esteve por trás da salvação de Sandra Rita: Aires Pereira.

E Aires Pereira comportou-se nesta matéria como um justiceiro, aquele que aplica a justiça dos homens.

Senão vejamos: O Tone não roubava forte e feio na Varzim Lazer? Claro que roubava. Um tipo que deveria estar a gerir a empresa e ia, durante as horas de expediente, para Caminha trabalhar auferindo dois rendimentos, é ou não um ladrão do erário público?

E ainda dava senhas de presença ao Macedo Vieira, no valor de 250 Euros, de reuniões que nunca existiram.

Calminha amigos. Temos documentação disto tudo. Bico caladinho.

Por isso, ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão, como diz o povo. E assim pensou Aires Pereira ao promover a Sandra Rita ao estatuto que agora apresenta.

É este PSD que quer ser alternativa a José Sócrates.

Já eram ladrões antes de o serem.


Florbela Espanca os Poveiros, num exclusivo para o Povoaonline.

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